domingo, 20 de junho de 2021

 Presa por esquartejar o marido, Elize Matsunaga está de volta aos tribunais, desta vez pela filha

Condenada a 16 anos e três meses de prisão por ter matado e esquartejado o marido, a ex-garota de programa Elize Kitano Matsunaga, de 39 anos, está de volta às barras do tribunal. Ela enfrenta um processo de destituição do poder familiar sobre a filha de dez anos que teve com o empresário Marcos Matsunaga. A ação é movida por Mitsuo e Misako Matsunaga, pais de Marcos e sogros de Elize.

Dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter assassinado o pai da sua filha, em 2012. A menina tinha um ano e um mês na época do crime. A princípio, quem ficou cuidando dela no apartamento do casal foi a técnica em enfermagem Roseli de Araújo Camarotto, tia de Elize.

Como Marcos conheceu a esposa por meio de anúncio em site de prostituição, Mitsuo e Misako passaram a suspeitar que o empresário morto poderia não ser pai da criança. Um mês após o sepultamento do filho, os avós contrataram um laboratório para fazer o teste de DNA. Técnicos recolheram células bucais da bebê e compararam com material biológico dos avós. O laudo comprovou que a criança, de fato, era filha de Marcos. Com isso, Mitsuo e Misako levaram a neta para casa e conseguiram na Justiça a guarda provisória. Hoje, com dez anos, a filha de Elize e Marcos chama o avô de pai e a avó de mãe desde que aprendeu a falar.
Em casa, a criança é blindada de informações envolvendo o assassinato do pai cometido pela mãe. No entanto, quando ela tinha sete anos, um coleguinha da escola contou a ela quem eram seus pais. A menina chegou em casa cheia de questionamentos. Para protegê-la, os avós a mudaram de escola e fizeram a matrícula da criança usando outro nome social, mesmo sem ter autorização judicial para isso. Em audiências na Vara da Infância, Mitsuo nunca escondeu a vontade de levar a neta para morar no Japão e impedir que conheça a história da sua família.Elize está presa no regime semiaberto na Penitenciária de Tremembé, interior paulista. Há três anos, ela bota os pés para fora da cadeia em saídas esporádicas. Ela aproveita os dias em liberdade para tentar se comunicar com a filha, que não vê há oito anos nem por fotografias. Para estreitar os laços, Elize recorreu a uma estratégia: aceitou protagonizar um documentário contando por que matou o marido. No programa, intitulado “Elize Matsunaga – Era uma vez um crime”, o último dos quatro episódios é inteiramente dedicado à busca do perdão da filha. “Eu gostaria de falar para a minha filha que não tem um dia da minha vida em que eu não me sinta culpada pelo que eu fiz. Se ela não conseguir me perdoar, tudo bem. Irei respeitá-la”, diz a criminosa no seriado da Netflix, com estreia marcada para o dia 8 de julho.
Jornal Alerta


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